No meio de um afã
desmedido pela conquista de novas rotas
comerciais e pelo controlo do negócio das
commodities, o mais ocidental e periférico país
europeu viu emergir um intento estratégico que
lhe valeu o lugar único de primeira potência
global. Nunca os imperadores mongóis ou
chineses, nem os mercadores e estrategos das
Repúblicas Marítimas italianas lá haviam
chegado. Os que se seguiram ‘copiaram’ muito da
experiência portuguesa. E ‘corrigiram’ os erros
estratégicos.
A História não se
engana: os Portugueses de Quatrocentos e
Quinhentos, ao longo de um processo evolutivo de
mais de cem anos, foram os pioneiros na inovação
tecnológica e geoestratégica numa época de
transição. Valeram-se do improviso
organizacional, de uma lógica incremental e de
um pensamento «out-of-the-box». Souberam agarrar
uma janela de oportunidade da História que não
se repetiria. Este livro demonstra, com base
numa investigação científica, a originalidade
portuguesa.
Uma viagem em 360 páginas sobre o que há em
comum entre a grande transição dos séculos XIV a
XVI e o que vivemos no passado recente e o que
poderá emergir neste século.
Um regresso à «matriz das Descobertas» fundadora
da diferença portuguesa no Mundo. A mais antiga
«Agenda de Lisboa», aqui revisitada.
Este livro dirige-se a cinco tipos de leitores:
-
aos jovens, como
complemento à História que aprendem no
ensino formal e como mensagem para reflexão;
-
ao amador de História que
há em todo o cidadão comum, contaminado pelo
espírito de um passado único, hoje esquecido
pela historiografia oficial e pelos media;
-
aos profissionais e
estudantes de geoestratégia e de relações
internacionais, sugerindo uma nova visão
sobre a originalidade portuguesa na
globalização;
-
aos profissionais e
estudantes dos ciclos económicos,
introduzindo uma ferramenta de análise
aplicável à História económica e à previsão
e prospectiva;
-
ao investigador, como
sugestão de pistas para pesquisas futuras e
polémica saudável.
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